sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Perfil ICC

Máquinas diferentes reproduzem cores de forma diferente. Um Perfil ICC pode ser instalado no computador para gerir a cor com mais precisão.


O perfil ICC foi criado para corrigir a cor e permitir que ela fique a mais próxima possível do original. Elaborado por fabricantes de produtos voltados para imagem digital, o perfil ICC (International Color Consortium) armazena uma série de informações, como: tintas, substratos, humidade, resolução, reticulação, calibração, papel etc.
Não se deve esperar uma igualdade absoluta entre o monitor (o qual precisa, naturalmente, ser de boa qualidade, não muito antigo, e apropriadamente calibrado) e o perfil impresso. Isto é devido às diferenças físicas entre o monitor e a saída de impressão.
Da mesma forma não se deve esperar uma exactidão absoluta entre a prova de cor e o papel impresso, devido às diferenças físicas dos suportes, das tintas e papeis usados na impressora. O resultado, entretanto, pode ficar bastante próximo, se a comparação for feita sob condição de iluminação padrão de 5000º K.
Todos os perfis ICC, se construídos apropriadamente, podem ser usados em computadores Mac ou PC.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Opacidade, Densidade, Densitómetro

Opacidade: Relação entre a luz que incide na superfície dum material e a luz transmitida através dele.

Densidade: Medida de opacidade (logaritmo da opacidade) e é medida entre 0 e 4,0.

Densitómetro:  Instrumento com célula fotoeléctrica para medir a densidade. Com ele, o impressor controla a qualidade final do trabalho impresso. Há dois tipos de densitómetro: de reflexão e de transmissão.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Reflexão, Transmissão e Absorção de Luz

O fluxo luminoso incidente divide-se proporcionalmente em três partes, dependendo das características da substância sobre a qual incide, dando origem às seguintes definições:
  • Reflectância: é a relação entre o fluxo luminoso reflectido por uma superfície e o fluxo luminoso incidente sobre ela;
  • Transmitância: é a relação entre o fluxo luminoso transmitido por uma superfície e o fluxo luminoso que incide sobre ela;
  • Absorvância: é a relação entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfície e o fluxo luminoso que que incide sobre a mesma.
 Os valores que interessam analisar na impressão são os da Transmitância.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Densitometria

Densitometria em artes gráficas é o procedimento de medição da densidade óptica de filmes fotográficos e produtos impressos para controlar as variáveis da reprodução gráfica.
A densitometria de reflexão é empregada para avaliar a densidade óptica de originais fotográficos e produtos impressos, enquanto a densitometria de transmissão presta-se a avaliar a densidade óptica de originais transparentes e fotolitos.
Os densitómetros de reflexão medem a quantidade de luz reflectida, enquanto os densitómetros de transmissão medem a fracção da luz incidente conduzida através de uma transparência positiva ou negativa. Devido à queda nos sistemas de pré-impressão baseados em fotolito, a utilização de densitómetro de transmissão é cada vez menor, dando lugar aos leitores de chapas.
Os densitómetros permitem avaliar a densidade, o ganho-de-ponto, o contraste relativo, a aceitação de um filme de tinta sobre outro (trapping), a saturação, o erro de tom, a percentagem de cinzentos, a eficiência das tintas etc.
Variações de densidade durante a impressão são indicativas de desequilíbrios que devem ser controlados.
É comum a pergunta: Qual a densidade que devo utilizar? Isso depende muito do contexto. Caso a gráfica esteja a imprimir segundo uma norma internacional, a densidade está ligada directamente ao valor LAB exigida pela norma. Cada tinta mostrará diferentes valores de densidade conforme suas características. Caso a gráfica não possua um padrão e está criando um, o contraste de impressão, presente no densitómetro, será útil para encontrar a densidade ideal.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O que é um espaço de cor?

Um espaço de cor é um modelo matemático usado para descrever cada cor a partir de fórmulas. É certo que existem muitos espaços de cor, mas vou abordar o RGB e o CMYK.
A cor é um componente indispensável em qualquer lugar. Ela gera contrastes, ressalta a beleza de pessoas e objectos, destaca a vida.
Mas o que é uma cor? A cor existe por causa de três elementos: luz, objecto e observador. A luz é formada pelo comprimento de três ondas: vermelho, verde, azul. Quando a luz incide sobre um objecto, é absorvida ou reflectida. As ondas reflectidas são enviadas aos olhos do observador, interpretadas pelo cérebro definem as cores.

Na natureza, as cores também são formadas a partir de pontos iluminados, que se baseiam em três cores: vermelho (red), verde (green) e azul (blue). Assim, surgiu o espaço de cor RGB, que é padrão de cores em todos os monitores, ou seja, todas as imagens e fotografias visualizadas no computador estão em RGB, e na hora de imprimir, também usamos o RGB? Aí é que reside o problema. As imagens no monitor do computador são formadas por pontos de luz que podem ter 16,7 milhões de combinações diferentes, ao passo que na cópia impressa as cores são geradas a partir do reflexo da luz sobre pigmentos ou corantes no papel branco. Portanto, é difícil reproduzir no papel impresso todas as cores que existem na imagem do monitor.
Por causa dessa incapacidade de simular as cores, surgiu então o CMYK, que é o espaço de cor usado para impressão a quatro cores de tudo o que tiver de ser impresso a cores. Ao contrário do RGB, que precisa apenas de três ondas de luz para formar as cores, o modo de cor CMYK necessita de quatro: Cyan (C), Magenta (M), Amarelo (Y) e Preto (K). Optou-se em usar a letra K para representar o preto (BLACK) para evitar confusões com a cor azul, que em inglês é Blue.

Qual o modelo de cor devo usar? RGB ou CMYK? A resposta depende da finalidade do material. Se formos tratar uma fotografia, fazer uma montagem apenas para usar na internet, e-mail ou visualizar no seu computador; a imagem final deve estar no modo de cor RGB. Mas se for editar ou manipular uma fotografia para um material impresso, papel fotográfico, jornal ou revista, o arquivo deve estar em CMYK.
O espaço de cor RGB é maior que o CMYK, possui mais cores, mas serve apenas para trabalhos exibidos nos monitores. O CMYK, por outro lado, é o espaço de cor apropriado para trabalhos destinados a materiais impressos.
Como o espectro de cores RGB é maior, consequentemente, as cores são mais vivas e intensas. Quando convertemos para CMYK, algumas cores ficam mais apagadas ou sem brilho.


domingo, 30 de janeiro de 2011

Natureza da Cor

Muito antes da invenção dos primeiros monitores coloridos, cientistas, artistas e técnicos já se preocupavam com a maneira de representar cores uniformemente. Por diversos motivos, como a qualidade e natureza dos pigmentos usados na impressão e o tipo do papel que servia de suporte à tinta, materiais que deveriam ser exactamente iguais acabavam tendo aparências completamente diferentes. Com o passar do tempo, modelos foram desenvolvidos para aumentar a fidelidade das cores em diversas aplicações.
Antes de qualquer coisa, é necessário entender as diferentes naturezas da cor: RGB (Red-Green-Blue, Vermelho-Verde-Azul) como sendo a cor gerada nos monitores, e o sistema CMYK (Cyan-Magenta-Yellow-Key, Ciano-Magenta-Amarelo-Reforço [preto]) para impressão.
Isso significa que os monitores usam as três cores primárias do RGB (também chamadas de cor-luz) na construção de todos os milhões de cores que conseguimos ver.
Já as impressoras usam quatro cores para conseguir as reproduzir menos cores que o monitor cria com apenas três primárias. O CMYK (também chamado cor-pigmento) é diferente da cor-luz por funcionar subtraindo a sensação de cor ao misturar suas primárias, enquanto o RGB é chamado de sistema aditivo de cores, por somar suas primárias para conseguir as diversas tonalidades.
Para entender o porquê do aditivo ou subtractivo para cada sistema, consideramos que a cor branca é a soma de todas as cores. Para reproduzir branco no papel, basta não colocar nenhuma cor naquela área. Já no monitor, é necessário colocar todas as três primárias para mostrar branco.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Diagrama cromático CIE

De uma forma simplista, o CIE chart é um modelo padrão para definir o espectro de cores associado a um determinado display.
Existem basicamente dois modelos, o de 1931 que é o mais usado e um mais recente (1976) que é percentualmente mais adequado.


Apesar de ser um modelo tridimensional, na imagem só vemos duas dimensões (falta-nos a intensidade).
No decorrer de uma calibração tipicamente medimos os pontos das 3 cores primárias, sendo que esses três pontos vão formar um triângulo que define o espectro de cores que esse display será capaz de resolver (todas as cores dentro desse triângulo).

Poder-se-ia pensar que quanto mais alargado for o triângulo, melhor, mas a verdade é que o importante é estar o mais próximo possível dos pontos associados ao standard. Caso contrário, o mapeamento das cores não é o correcto, ficando o display com uma assinatura cromática própria.
O CIE determina também a "black body curve" e consequentemente o famoso ponto D65 que corresponde ao ponto adequando para o branco.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Modelos de Cor RGB - CMYK - HSB - LAB

Todos nós vemos as cores de maneira diferente.
Reproduzir com exactidão a cor tal qual é vista na natureza, quer seja num papel, num quadro ou no écran de um monitor não é tarefa fácil.
Os modelos de cor foram criados de modo a uniformizar a forma como são especificadas as cores em formato digital, de modo a reproduzir com rigor a cor pretendida, quer seja pelo scanner, monitor ou impressora.
Um modelo de cor é um sistema utilizado para organizar e definir cores conforme um conjunto de propriedades básicas que são reproduzíveis.

GAMUT de cores
Um gamut é a faixa de cores que um sistema de cores pode exibir ou imprimir.
O espectro de cores visto pelo olho humano é mais amplo do que o gamut disponível nos modelos de cor.
Entre os modelos de cor usados o LAB apresenta o gamut mais amplo, englobando todas as cores nos gamuts RGB e CMYK. Em geral, o gamut RGB contém um subconjunto de cores que pode ser visualizado num monitor de computador ou televisão (que emite luz vermelha, verde e azul). Portanto, algumas cores, como cyan puro ou amarelo puro, não podem ser exibidas com precisão num monitor.
O gamut CMYK é constituído por cores que podem ser impressas usando tintas das cores de processo.
Cores exibidas na écran que não podem ser impressas são conhecidas como fora do gamut, ou seja, fora do gamut CMYK.

Modelo RGB (Red, Green e Blue)
Uma grande percentagem do espectro visível pode ser representada misturando-se luz vermelha, verde e azul (RGB) em várias proporções e intensidades.
Onde as cores se sobrepõem, surgem o cyan, o magenta e o amarelo que são as cores secundárias da cor-luz.
As cores são criadas acrescentando luz a cada uma das cores intervenientes no processo.
O monitor da televisão e do computador utiliza as mesmas propriedades fundamentais da luz que ocorrem na natureza.
Como as cores RGB se combinam para criar o branco, também são denominadas cores aditivas.
Juntando todas as cores obtem-se o branco, ou seja, toda a luz é reflectida de volta ao olho. As cores aditivas são usadas em iluminação, vídeo e monitores.
O monitor, por exemplo, cria a cor emitindo luz através de fósforo vermelho, verde e azul.
Imagens RGB usam três cores para reproduzir na écran até 16,7 milhões de cores.
Num monitor colorido as cores são formadas pela reunião de minúsculos pontos na écran chamados pixéis. A cada uma das três cores (RGB - red - green - blue) é atribuído um valor numérico de 0 a 255.
Quanto mais altos os valores, maior é a quantidade de luz branca. Assim, valores elevados de RGB resultam em cores mais claras. Esse modelo de cor apresenta uma desvantagem: ele é dependente de dispositivo. Isto significa que pode ocorrer variação de cores entre monitores e scanners, podendo acarretar um desvio em suas especificações, exibindo assim, as cores de maneira diferente.

Modelo CMYK (Cian, Magenta, Yellow e blacK)
As cores do monitor são reproduzidas numa impressora através dos pigmentos.
Os pigmentos criam as cores primárias azul, amarelo e vermelho, as quais, juntas, criam outras cores.
O método mais comum de reprodução de imagens coloridas em papel é pela combinação de pigmentos cyan, magenta, amarelo e preto.
Neste modelo cada cor é descrita com uma percentagem (de 0% a 100%).
Os pigmentos produzem cor reflectindo determinados comprimentos de onda de luz e absorvendo outros. Os pigmentos mais escuros absorvem mais luz. Percentagens mais elevadas de cor resultam em cores mais escuras.
Teoricamente, quando 100% de azul cyan, 100% de vermelho magenta e 100% de amarelo estão combinados, a cor resultante é o preto. Na realidade, um castanho-escuro. Por isso o pigmento preto precisa ser adicionado ao modelo de cor e ao processo de impressão para compensar as limitações de cor.
O modelo de cor CMYK é chamado de modelo subtractivo de cores porque cria cores absorvendo luz.

Modelo HSB (Hue (matiz), Saturation (saturação) e Brightness (brilho)).
Sem luz todos os objectos são desprovidos de cor.
Com base na maneira como as pessoas percepcionam as cores, o modelo de cor HSB define as cores com três atributos: matiz (H), saturação (S) e brilho (B) - (H hue, S saturation, B brightness).
Matiz é o nome que damos a uma cor na linguagem comum.
Os matizes formam o círculo das cores. Vermelho, azul, verde são matizes.
Saturação ou croma é a vivacidade da cor e o quanto de concentração de cor que o objecto contém. Quanto mais alta é a saturação, mais intensa é a cor.
Brilho refere-se ao acréscimo ou remoção de branco de uma cor.
As cores podem ser separadas em claras e escuras quando seu brilho é comparado.
O brilho é uma medida de intensidade da luz numa cor.
Baseado na percepção humana das cores, este modelo descreve três características fundamentais da cor:
- Matiz: é a cor reflectida ou transmitida através de um objecto. É medida como uma localização no disco de cores padrão e expressa em graus, variando de 0° a 360°. Geralmente, o matiz é identificado pelo nome da cor, como vermelho, laranja ou verde.
- Saturação, ou croma: é a força ou a pureza da cor.
A saturação é a quantidade de cinza existente em relação ao matiz, medida como uma percentagem de 0% (cinza) a 100% (totalmente saturado).
No disco de cores padrão, a saturação aumenta do centro para a aresta.
- Brilho: é a luminosidade ou a falta de luminosidade relativa da cor, geralmente medida como uma percentagem de 0% (preto) a 100% (branco).

Modelo LAB
No começo do século XX muitas pesquisas sobre cores foram realizadas no sentido de se chegar a um modelo de cor que seria utilizado de acordo com a tecnologia da época.
Em 1931, o trabalho realizado pela La Commision Internationale de L'Eclairage (CIE) definiu um modelo de cor baseado na maneira como o olho humano percepciona as cores.
Em 1976, esse modelo de cores foi refinado para proporcionar cores consistentes, independentes das características de qualquer componente de hardware. Em alguns programas, como o Photoshop, por exemplo, esse modelo é utilizado para converter um modelo de cor para outro. Assim, quando ele converte de RGB para CMYK, primeiro ele converte para LAB e, então, de LAB para CMYK.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Teoria das Cores

A TEORIA DAS CORES: COR-PIGMENTO

COR-PIGMENTO: utilizada pelo pintor, manipulando "tintas".
COR-LUZ: utilizada nos monitores.
A mistura de cores nos pigmentos tem a ideia de "subtracção".
SUBTRAIR cores consiste em eliminar uma ou mais componentes da luz.
Na natureza existem 3 cores primárias: amarelo, azul e vermelho
Cores PRIMÁRIAS são as que não se obtém através da mistura de outros pigmentos.
Ao misturarmos duas cores primárias obtemos uma cor secundária.
Cores SECUNDÁRIAS são cores originadas pela mistura de duas cores primárias.
Nota: ao se misturar as 3 cores primárias, obtemos uma cor preta.
O branco não contém nenhum pigmento!

A TEORIA DAS CORES: COR-LUZ
Neste caso adicionamos luz para alcançar a cor desejada por adição.
No nosso monitor existem 3 cores primárias: vermelho, verde e azul.
São diferentes das cores primárias que encontramos na natureza. Neste caso temos o verde no lugar do amarelo.
Em inglês:
Vermelho = Red
Verde = Green
Azul = Blue
O branco é a soma das 3 cores primárias no nosso vídeo e o preto é a ausência de cor.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Leis de Grassmann

A quantificação dos fenómenos de natureza cromática é fundamentada pelas leis de Grassmann, válidas para as combinações aditivas.




domingo, 23 de janeiro de 2011

Modelo RGB

O modelo de cores RGB é baseado na teoria de visão colorida tricromática, de Young-Helmholtz, e no triângulo de cores de Maxwell. O uso do modelo RGB como padrão para apresentação de cores na Internet tem suas raízes nos padrões de cores de televisões RCA de 1953 e no uso do padrão RGB nas câmaras Land/Polaroid, pós Edwin Land. O modelo de cores RGB é um modelo aditivo no qual o vermelho, o verde e o azul (usados em modelos aditivos de luzes) são combinados de várias maneiras para reproduzir outras cores. O nome do modelo e a abreviação RGB vêm das três cores primárias: vermelho, verde e azul (Red, Green e Blue, em inglês). O modelo de cores RGB, por si só, não define o que significa “vermelho”, “verde” ou “azul” e então os resultados de misturá-los não são exactos (e sim relativos, na média da percepção do olho humano). Uma cor no modelo de cores RGB pode ser descrita pela indicação da quantidade de vermelho, verde e azul que contém. Cada uma pode variar entre o mínimo (completamente escuro) e máximo (completamente intenso). Quando todas as cores estão no mínimo, o resultado é preto. Se todas estão no máximo, o resultado é branco. Uma das representações mais usuais para as cores é a utilização da escala de 0 à 255, bastante encontrada na computação pela conveniência de se guardar cada valor de cor em 1 byte (8 bits). Assim, o vermelho completamente intenso é representado por 255, 0, 0.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Cor / Crominância

Luz e calor estão associadas. Experiências em laboratórios observaram que um corpo negro (objecto que retém o calor em condições ideais) quando aquecido começava a emanar luz.
No século 19, um físico escocês chamado Lord Kelvin criou uma forma de medir os desvios de proporção na composição da luz branca, ou seja, quando predominava o vermelho, o amarelo, o azul, etc... Por este processo, imaginava-se um hipotético objecto totalmente negro (chamado por ele de corpo negro, porque absorveria 100% de qualquer luz que incidisse sobre ele) que, ao ser aquecido, passaria a emitir luz. E, além disso, a luz emitida iria mudando gradualmente de cor. A analogia era feita era com um pedaço de ferro, aquecido cada vez mais: o chamado ferro em brasa, inicialmente de cor vermelha, passava por várias tonalidades (amarelo, verde, azul) conforme a temperatura subia mais e mais.
A luz branca foi atingida com temperatura de 3.200K, tornando-se esta a medida padrão para a cor branca em televisão, e todas as câmaras saem dos laboratórios das fábricas com este ajuste. Os reflectores e lâmpadas de estúdio estão neste padrão.
Durante o dia a temperatura de cor, varia para o tom azul, e nas câmaras existem filtros que compensam essa diferença. Também existe um procedimento electrônico nas câmaras que compensa automaticamente os níveis das cores, (Balanceamento). Esse procedimento é feito utilizando uma superfície totalmente branca, onde é reflectida a luz a ser utilizada, e a câmara faz a leitura equilibrando os níveis.
As câmaras saem da fábrica reguladas para 3.200K. Para uso externo elas possuem filtros (variam de fabricantes e modelos) adequados para as diferenças das temperaturas de cor. Mas se o filtro não conseguir compensar a cor, as câmaras contam com o recurso do balanceamento de branco (white balance) que nivela automaticamente as cores. Elas também possuem o balanceamento de preto (black balance) que deve ser feito antes para ajustar os níveis internos.
O processo de balanceamento é feito através da diminuição das cores em excesso e aumentando as cores em baixa quantidade, e tudo de modo electrónico, já que as cores correspondem a frequências.
A tabela a seguir mostra diversas fontes de luz com a correspondente temperatura em graus Kelvin.


Tabela - TEMPERATURAS DE COR
KELVIN
FONTES DE LUZ
800k
Ferro em brasa
1.850k
Luz de vela
2.500k
Lâmpada incand. de tungstênio de 60 watts
2.600k
Lâmpada incand. de tungstênio de 100 watts
2.800k
Lâmpada incand. de tungstênio de 500 watts
3.200k
Lâmpada de halogênio e lâmpada photoflood (utilizada em Vídeo)
4.000k
Sol nascente e sol poente
4.200k
Arco voltaico
5.000k
Sol 1 a 2 horas após nascer ou antes do ocaso
6.000k
Sol, 2 a 4 horas após nascer e antes do ocaso (flash eletrônico)
7.000k
Céu encoberto, meio-dia
10.000k
Sol ao meio-dia à beira mar ou alto de serra

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A percepção das cores nossos olhos

O olho humano sente o espectro de cores usando uma combinação da informação vinda de células localizadas no olho, chamadas de cones e bastonetes. Os bastonetes são mais adaptados a situações de pouca luz, mas eles somente detectam a intensidade da luz, os cones, por outro lado, funcionam melhor com intensidades maiores de luz e são capazes de discernir as cores.
Existem três tipos de cones nos nossos olhos, cada um especializado em comprimentos de luz curtos (S), médios (M) ou longos (L). O conjunto de sinais possíveis dos três tipos de cones define a gama de cores que conseguimos ver. Os cones são sensibilizados com uma quantidade grande de luz e geram as imagens nítidas e coloridas. Existem 3 tipos de cones: os azuis, os vermelhos e os verdes. Os cones azuis são activados por ondas de comprimento muito aproximado às que formam a cor azul, também chamadas de ondas curtas, enquanto os cones verdes se sensibilizam por ondas de comprimento próximo ao verde, também chamadas de ondas médias; e os cones vermelhos com ondas de comprimento próximo ao vermelho, também chamadas de longas.
Assim, as cores vermelho, azul e verde são as 3 cores que nossos olhos captam. Todas as outras cores que vemos são formadas a partir dessas 3 cores. Por isso essas 3 cores são consideradas as cores  primárias da visão e também da síntese aditiva de cor.
O exemplo abaixo ilustra a sensibilidade relativa de cada um dos tipos de células cone para todo o espectro de luz visível de ~400nm a 700 nm.

Dados cortesia de 'Colour and Vision Research Laboratories' (CVRL), UCL

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Cones e Bastonetes

Os Cones são as células do olho humano que tem a capacidade de reconhecer as cores. Já os bastonetes, outro tipo de célula do olho humano, tem a capacidade de reconhecer a luminosidade. Existem aproximadamente 7 milhões em cada olho humano concentrados na região fóvea. A ausência ou deficiência nos cones dá origem ao daltonismo.
Os Bastonetes são células fotoreceptoras da retina que conseguem funcionar com níveis de luminosidade baixos. São basicamente responsáveis pela visão nocturna. Têm este nome derivado à sua forma alongada e cilíndrica. São também usados na visão periférica.
Estas células estão concentradas mais externamente na retina e existem, na retina dos humanos, cerca de 123 milhões de bastonetes.
Servem para quando uma pessoa vai a um ambiente mais escuro, os bastonetes trabalham para que os objectos fiquem mais perceptíveis e quando se vai para um lugar mais claro se vejam de forma melhor. Estão localizadas na região fóvea.
São 100 vezes mais sensíveis à luz que os cones, mas detectam apenas tons de cinza.
A activação de um bastonete, ocorre por meio de um processo chamado hiperpolarização.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Caracterização da luz

Características e definição da luz:
  • Velocidade (300.000 km/segundo)
  • Onda (medida em nanómetros - nm)
  • Frequência (medida em GHz)
  • Energia (medida em voltagem)
A relação destas características resultam no seguinte espectro de elementos:
  • Raio Gamma
  • Rio X
  • Ultravioleta
  • Luz visível
  • Infravermelhos
  • Micro-ondas
  • Ondas rádio

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sensação de cor

A sensação de Cor depende: 
  • Da luz física
  • Da fisiologia dos nossos olhos
  • De uma componente de psicologia e neurologia
A Luz é simultaneamente Partícula e Onda

domingo, 16 de janeiro de 2011

Definição de cor

A cor é uma sensação que só existe no nosso cérebro, provocada por um determinado estímulo luminoso.