domingo, 30 de janeiro de 2011

Natureza da Cor

Muito antes da invenção dos primeiros monitores coloridos, cientistas, artistas e técnicos já se preocupavam com a maneira de representar cores uniformemente. Por diversos motivos, como a qualidade e natureza dos pigmentos usados na impressão e o tipo do papel que servia de suporte à tinta, materiais que deveriam ser exactamente iguais acabavam tendo aparências completamente diferentes. Com o passar do tempo, modelos foram desenvolvidos para aumentar a fidelidade das cores em diversas aplicações.
Antes de qualquer coisa, é necessário entender as diferentes naturezas da cor: RGB (Red-Green-Blue, Vermelho-Verde-Azul) como sendo a cor gerada nos monitores, e o sistema CMYK (Cyan-Magenta-Yellow-Key, Ciano-Magenta-Amarelo-Reforço [preto]) para impressão.
Isso significa que os monitores usam as três cores primárias do RGB (também chamadas de cor-luz) na construção de todos os milhões de cores que conseguimos ver.
Já as impressoras usam quatro cores para conseguir as reproduzir menos cores que o monitor cria com apenas três primárias. O CMYK (também chamado cor-pigmento) é diferente da cor-luz por funcionar subtraindo a sensação de cor ao misturar suas primárias, enquanto o RGB é chamado de sistema aditivo de cores, por somar suas primárias para conseguir as diversas tonalidades.
Para entender o porquê do aditivo ou subtractivo para cada sistema, consideramos que a cor branca é a soma de todas as cores. Para reproduzir branco no papel, basta não colocar nenhuma cor naquela área. Já no monitor, é necessário colocar todas as três primárias para mostrar branco.

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